July 10, 2010

I could. Why should I?



'Do I attract you?
Do I repulse you with my queasy smile?
Am I too dirty?
Am I too flirty?
Do I like what you like?

I could be wholesome
I could be loathsome
I guess Im a little bit shy
Why don't you like me?
Why don't you like me without making me try?

I try to be like Grace Kelly
But all her looks were too sad
So I try a little Freddie
I've gone identity mad!

I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green

Gotta be mean
Gotta be everything more
Why don't you like me?
Why don't you like me?
Why don't you walk out the door!

How can I help it
How can I help it
How can I help what you think?
Hello my baby
Hello my baby
Putting my life on the brink
Why don't yo like me
Why don't you like me
Why don't you like yourself?
Should I bend over?
Should I look older just to be put on the shelf?


I try to be like Grace Kelly
But all her looks were too sad
So I try a little Freddie
I've gone identity mad!

I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green

Gotta be mean
Gotta be everything more
Why don't you like me?
Why don't you like me?
Walk out the door!

Say what you want to satisfy yourself
But you only want what everybody else says you should want


I could be brown
I could be blue
I could be violet sky
I could be hurtful
I could be purple
I could be anything you like
Gotta be green
Gotta be mean
Gotta be everything more
Why don't you like me?
Why don't you like me?
Why don't you walk out the door!'



Mika, Grace Kelly

July 09, 2010

'If I should die this very momment
I wouldn't fear
For I've never known completeness
Like being here.

Wrapped in the wormth of you
Loving every breath of You...

Why live life from dream to dream
and dread the day
when dreaming Ends.'

Satine

Verde prado em fumo branco.

Valerá a pena continuar cavalgando os prados verdes,
por entre as lendárias àrvores dos contos que em creança me enchiam a mente e que agora, se desvanecem em fumo branco; illusão que nunca foi.
Quando as patas do Garanhão do Equador tocarem a leve
areia de prata, não mais restará a realidade com que fiz castelos e hestórias.

Perdida uma vida em que sonhos governavam a realidade.
Idiota a ideia de querer ser mais que um simples algo indefinido;
verdade escondida por dentro do que se sente.
Culpa de não pensar mas apenas sentir a hipothetica realidade das coisas.

Brincar com o que poderia sem perceber quém realmente paga
quém sustenta o sonho do Brincar.

Não hexiste qualquer sapato e o meu cavallo há muito
que branco deixou de ser.
E quando finalmente até o que me propelle desaparece em fumo, caio.
De fronte pelos espinhos e searas antes cavalgadas,
agora solta-se o pó do terreno por arar, ressequido pela tórrida da tarde.
Não hexiste brisa, ou mar, ou céu. Apenas o plano desértico
que me rasga em sangue todo o corpo e me afunda
qual areia movediça.

Não resta mais que um castello de areia depois de uma salgada leva de mar o engolir.

Terra à terra, cinza às cinzas, pó ao pó.

Maxwell R. Black
July 09, 2010
12.42am

Quantas vezes mudaste os teus sonhos simplesmente porque a realidade não os permitia?

July 05, 2010

Six Feet Under

It just makes me think...

Last scene from Six Feet Under

(Spoiler allert, believe me, you dont wanna see it, if you haven't seen the show)

June 28, 2010

What choice do you have when there is no choice at sight?

This is it. When the walls of the Universe collapse
and all of Reality ceases from exist.
But, is reality that important when you don’t really know it?
What choice do you have when there is no choice at sight?

Who really feels you and who is nothing but cloud of lies
shared upon the earth and seeding what is nothing more
then emptiness?
emptiness from lies… emptiness from truth also…
then is there a way not to feel it?
Maybe the difference is that when you truly make an effort not to leave a mark
then is just personal, for no one can remember you.

Your presence like a fleeting shadow.
A though to be forgotten in the library of memories.
Hoping from planet to planet but never staying, never asking anything in return
but a lifetime of adventure and devotion knowing it will come to an end, eventually.

And yet it becomes repetitive for someone who watches from the outside,
like a pattern that is not meant to be broken or disturbed;
just cosmic radiation in the background of existence

An acceptance of a life that cannot be changed
and that Time is lord to Life: No memory too felt,
no scar too deep not to be erased.

I do not feel time and yet I feel as old as time…



Maxwell R. Black
June 28, 2010
01.28pm

June 11, 2010

The unusual post.

Amanha? Frequencia de Materiais II.

Aque horas? Às 9.30.

Hora de acordar? Daqui a exactamente duas horas.

Estudei? Claro que estudei, então não? Estudei das 5 da tarde ate ainda agora como se jogava A-Train 8 (um jogo que simula comboios bastante popular no japão). Estudei antes disso Pushing Daisies (Sim, estou oficialmente viciado no Pie Maker xD ). Só não estudei a ler O Padrinho porque parecia mal estar a ler outra coisa que não os apontamentos.

Exercicios de betão? Então não? E testes da compacidade do cimento e resistencia à tracção/compressão? Claro! Sei isso tudo! Ou então não.

Na segunda foi faltar à frequencia de Resistencia (e ainda bem. Não saiu nada do que estávamos a espera e o trabalho n valia de nada). Na quarta foi faltar à de geologia (um gajo dorme duas horas para depois ficar 3 horas prezo na Azambuja (a 3 estações de casa) até decidir que já não valia a pena) (Já agora, o fiscal de linha que morreu a tentar salvar os dois velhos (presumivelmente surdos e cegos. O comboio não aparece numa linha recta propriamente se durpresa) é um heroi. Merecia ser reconhecido). Hoje é isto. De 3 frequencias esta semana vou a uma? Loucura! E com esta brincadeira fiquei sem tempo para estudar para os Exames realmente importantes dos quais está dependente o meu regresso à civilização. Yuppy, happiness -.-'

E pronto, agora vou mas é ver uns e-mails que me mandaram com a materia e imprimir umas fixas porque já não há tempo para rantings (mas antes ainda vou ver o que há de novo na blogosfera).

Curse me!!

May 31, 2010

The curse of Time.

I have waited for you and yet it seems it has not passed long enough for you to miss me.
On the contrary, each and every time I reach for you, you pull away as if my disease of time would contaminate you.
If we were to be where the fireplace once stood, no rubbish of the sort would take place. For you would be here, as I am today, remembering the letter I once wrote where I poured all the water of wisdom I once possessed.
Now, at the setting of the sun in Versailles, the broken mantle is as if it never had been in the first place...
Shall I leave your memory as a cloud is swept away by this Autumn breeze against the blue of the sky? Or should I invest once more in this lost battle that is to have you when you so hardly try to keep me; pushing me away?
Should I see the timepiece my heart will beat as its pendulum of precision, telescope of enhancement of the moon light.
No such darkness shall ever reseed from the sky above...
You should have not asked me to pick a star from the sky and tell me that I would meet it. Your knowledge of my universe was so complete that you've seen how mush I strive to see the stars and the real world and you fed on me, ripping apart my soul and leaving nothing but the rotting bones you could not take with you.
No more.
For I have learned how time runs and seen how much I can refine the movements of the planets. I shall work gazing only to the night of the world, lit by the inspiration of the celestial clock and the glitter of the quarter-moon. And even when I think of you, I shall not for you have shown me how not to think of life with feelings of romance but only with the soul.

Maxwell R. Black
May 31, 2010
05.49am

May 29, 2010

Pensei-te, por breves segundos.

À festa de hoje reparo que, ao olhar para os teus olhos de denso chocolate À luz da lua cheia, nunca poderia ser o que desejas.
Esta carcaça que se passeia em rua por rua, que finge ser algo enorme que realmente não é descobri, por fim que nunca poderá alcançar o que almeja.
Não é apenas um desabafo de quem em si enterra o álcool que gerou a sua noite, mas de alguém que vivem e ouviu as palavras que, ditas a desprezo, me revelaram o que não querias.
Esta festa, apenas uma celebração à despedida de um passado de carne mas que agora apenas e só se foca nos seus objectivos. Quando, pela noite, cada marionete se revela de costas por cada passo, há, altura que cresce e me esmaga tal prensa.
Detesto não conhecer-te e, ainda assim, ver tão profundamente o que és agora e o que viras a ser.
Eterno ser atemporal que, sem revelar do mistério teoriza como quem não sente nem vê.
Não mais cairei em consciência em teus enfeitiçados braços que me embarcam tão serena e discrectamente quanto me deixo navegar. Culpa tua por me deixares bebericar de tua agua mágica mas que, depressa nada me deixas que o sentido do vácuo da eterna dormida.
Porque sonho em passageiros como nuvens, que a tua capa pudesse abarcar ambos e tu pudesses enfim sentir-me o calor a ti. Mas, de encontro comprehendo que não poderias deixar de ver-me como tal, nem fazer mais do que já fazes. Deixar-te-hey vaguear como tens feito mas, ainda assim, com a eterna e dolorosa curiosidade de que não vê um familiar distante e sente curiosidade em querer saber do que de novo há. Enquanto a memória me permitir, pensarei que talvez fosse eu o Homem a tornar-te real. Mas não creio que queira saber a real confirmação: antes partido com sonhos do que arrasado sem vontade de sonhar.
Espero-te, contudo, aqui, por onde o arco-íris se apeia de si e se torna no que te falta a ti.

Maxwell R. Black
07.35am
May 29, 2010

May 21, 2010

A Lua que nunca te mostrei.




Olhando para a lua recordo que nunca te cheguei a mostrar como a via.
talvez assim não tivesses deixado de me sentir
a teu lado como afirmaste querer.

Se, por um lado ainda te oiço dormir aqui,
por outro sinto a cama fria de não mais poder tocar-te ou ouvir-te.
Tentei ser o que queria com tempo
mas não mo deste. Desacreditaste-me quando tentei
não soltar as amarras do meu porto
levantando vôo para lá do poente horizonte
por d'onde se extinguem as flamas de Rá.

Tentei que a vella por meu braço não accordasse partida
mas quando me pensava mais firme, empurraste-me
da altura de mil céus para o precipício sem fim e,
quando, finalmente toquei o oceano por brisa
dei que o azul mais azul que os teus olhos
me olhavam de volta, como se nunca tivesse havido nada mais que eu.

Não mais seria uma perdida e invisível bolha de ar
em ar, esvoaçando à leve brisa de Outono;
vermelho folheado que torna à pedra de onde veio
bramindo silêncios de e uivos como um lobo solo ao bosque.

Tentaste que a água te descesse o corpo e o rosto
como que em espelho mas ainda hoje, confesso,
não saber se seria de ti, a salgada maré que se sumiu
tão rápida quanto veio.

Ao mundo, mentiras que não mais o são.
Ou talvez o sejam ainda sem que ninguém o saiba.

Vi-te. Por tantos e tão poucos segundos
senti a tua alma tocar a minha e vi quém realmente eras.
Deixas-te que eu olhasse nos teus olhos de doce chocolate
e tiráste-mos de vista para que não mais tornassem a enfrentar-me.

Tens medo de me ter; que te tenha.
Medo de enfrentar seres um pouco mais do mundano de que te rodeias
tentando que vejas o teu próprio reflexo.
Quando não entendes que talvez eu fosse o teu reflexo.

Tento ainda fugir do teu cume, evitar olhar pela travessia
porque sei que estarás a evitar olhar para mim, do alto.
Regresso às catacumbas em que sempre te esperei
agora sem esperança de Ser. Não accredito que poderei
vir a olhar-te os olhos de novo. Não como olhei.
Porque a dor, essa continua: a de não seres agora nada mais que uma memória.

Maxwell R. Black
May 21, 2010
01.54am

May 09, 2010

Sente.

A maré ao Tejo baixa comigo
como o marfim que me rodeia antes das badaladas do relógio de pêndulo, assente ao crescendo do dia.



(Rodeado pela cinza de algodão como o cume que se me enfrenta sinto o teu gritar em silêncio.
Movimento que não cessa mas que e que oiço lá longe no pendular que marca o teu respirar e, no entanto, aqui tão perto da civilização, o teu eterno branco sujo batendo à neblina acalma-me. Sinto o encher do barco que nos deixa apenas a nós, que nos sentimos. Como se lesses os meus pensamentos e eu te tornasse n’algum ser meu irmão de alma, lacerado pelos sapatos de couro que fingem ver-te.
À tua nova fachada vejo-te, alma já vivida e desejada mas que agora te vês, eu, entre os aeroportos que te navegaram em tempos.)

Atlas do mundo que vivi sem que meu fosse e hoje, dessas ruínas nada mais resta que a triste memória de ter sido uma vaga presença. Resta de ti a ténue sombra à despedida de memorias que antes foste, terra de ninguém. Deixada de amarras soltas corres, tentando ao que poderias nunca ser e benzes-te como um falso crente que finge para não morrer em si. Sentindo o ardor, navego em ti na sedução de namorados e dos lençóis ardentes da reconciliação. Minha amada que pecas por não ser a que amo mas apenas a presença de que preciso. Ténue breu pelo teu corpo de mulher despida, torrada pelo sol que amas e cujo desejo de amante se perde por não teres a quem amar.



Sentado, a teu lado toco-te a tão delicada coxa que tentas-te ser de novo, por baixo dos plátanos que agora tornam a si e do fogo de àgua que, cíclico, nos molha como a chuva que amanhã fará. Tornarei a ver-te de novo, pelo menos amanhã.

Maxwell R. Black
May 08 and 09, 2010

May 07, 2010

Nate:
Maybe she liked solitude. Maybe she was living the life she wanted and she was happy.
Ruth:
I hope so. But if some night she wanted to talk to someone, she picked up the telephone and she realized she didn't have anyone to call? What then?

Nate:
We don't know there wasn't anyone to call. Maybe there was someone.

Ruth:
I hope so.

Six Feet Under, The Invisible Woman

May 02, 2010


I used to love you, somehow
in some twisted way that made no sense for you.
Now the sun is rising outside my window
and yet no words can come out of my mouth.
I shut you off a long time ago but I find myself
like a drug addict, coming back for more.
Even my words that were once passionate and felt
now fall silent like an Autumn leaf on a dirty sidewalk
crossed by the careless and unique every single moment.

Now that my conscience barely breaths the same air as you
I find myself surprised to see a tear slowly descending
from the cold eyes of time and bruising
that does not cease but rather accepted and put aside.
I still sometimes, in the silence, wonder if you think of me
and if, when you close your eyes you can still see my Winter Scarf
of honest smile, like a child that will never grow
forever frozen in the deep waters of the Atlantic
never to be seen by any of you.
That seldom thought of sunshine that I am not to enjoy
because life, as I inadvertently created, dictates that I am no more to be me.

I’ve given up myself, my past and my memory
to be able to make do with this pseudo-future
that threatens my rationality and where I see nothing but a dead-end.

And this lack of me was my fear: not being me.
Now, standing in front of the mirror I see something standing
where once a Person lived. I sometimes have flashbacks of the past
when I’m walking down the country road.
But they’re someone else’s memories for that child is no longer living.

Because what’s left is nothing more than habits:
Of waking up, of going to the city, of saying the same things to the same people,
of saying: hey to some stranger just because, of breathing and reading.
I do not listen to music anymore, or write or draw. I do not photograph anymore.
Because I have forgotten how to. And you were my last grip
to me.

I need to feel my self again but there is no one that still
remembers me. People I once met are gone forever
and I’m no more then a stray wondering for worm shelter.

I needed all of you and you left.
Now I left too.
Goodbye.

Maxwell Rosevelt Black
May the second, 2010
04.46 am