November 28, 2010

Porque é que hoje foi um bom dia? Porque passei a tarde nas compras com os meus pais (coisa que não accontecia há uns bons quatro anos) e porque, ao fim de tanto tempo, descobri que, em creança com não mais de 6 anos, o meu Pai me levava à estação de Vila Franca de Xira pelo menos uma vez por mês para eu ver os comboios passar :')

Obrigado, Velho :)

November 22, 2010

My First Flight (beginning)

Jim felt the present humming sound deppen as the motors were becoming alive and the roaring noise down at the engines room addensed until he could no longer hear it. His hands were numb. First time out there. Looking roung, his pears were normal and the rest of the crew seemed no to notice him at all.
'Release the ropes'

Suddently, with a impulse that made Jim quiver, he felt pulled forwards: they were floating now.

(These are some random ideas, not to be taken seriously.)

Maxwell R. Black
November 22, 2010
04.47am

November 19, 2010

Um carinho de despedida de uma lágrima de prata.

(Porque hoje, ao fim de quase um ano me lembrei de quando me despedi de ti, em que penso ainda não menos que cada dia. Se ao menos soubesses...)

This is me flying away.
I asked you for your heart
to be the wings of this lost angel.
But no hand can control the faith of Man
and no sea is ever enough
for the curling sand under the stars.

A lágrima que me cai pelo rosto deixa-me
dos olhos como a dor que se abate em meu coração.
Não mais te prenderei por mim;
não mais o sentimento de te deixar partir,
vontade de te beijar e não poder.
Não mais tornarei a teus olhos
que não vêem ao que sou ou a eles passo sem que olhes.

Perco-te, e guardo para mim o gemido de quem larga o seu boneco de pano,
abafado pelas mãos da infortunea trama que me prende.

Deixar-te-hei agora, se vontade de o fazer te consome
ou se a pura indiferença da minha existência te toca.

Uma eterna lembrança de um caes e rio em mim ficará:
embriagues de um passado que, em meus braços anseio.

Um carinho de despedida de uma lágrima de prata.

Maxwell Black
November 24, 2009
06.04am


November 16, 2010

The wings of a fallen angel.

I looked at the mirror and didn’t recognise
the eyes that looked back at me.

There used to be a time when I’d fly
a time when my umbrella and the secret magic passage
was still there.
I visited that same alley once after
and it was as old and cold as myself.
No longer had the umbrella worked
and the passageway was now closed.

No more would I fly among the green trees
or the snow covered mountains; over the oceans.
Now all that made me is dead and buried.

There used to be a time when I was only I in me;
An eye lost among the shameful reality that
now hangs over me like a black silk cloth
that hides the cyan blue sky and shades it with grey shadows.

And now I try to remember as hard as I can,
try to feel what’s left of it and visit the building
I once called home.




Maxwell R. Black
November 16, 2010
04.50am

November 02, 2010

Tremôres e Suóres Frios.

Sei hoje, pela última vez, do quarto onde tu e eu
dormimos, numa noite, ao eterno frio de Inverno.
E nessa noite, nesse dia te conheci,
Agarrando-te contra mim enquanto dormitava,
sentindo-te respirar a meu lado.

Deixo agora as lembranças apenas às lembranças,
querendo-te hoje como queria, faz agora uma
Primavera e um Outomno.

Foi já o dia que te tinha em meu toque
e que sentir-te provocava em mim um arrepio.
Saudades do teu beijo eterno em que
minhas canellas fraquejavam, pensando em ter-te
para mim.

A cama que nos mostrou um ao outro sem
pudor, é a mesma que agora deixo em porta sem retorno.

Mas quero, ainda hoje sentir-te, ainda que
não mais te encontre.
Quero o mesmo arrepio e fraqueza que me lembraste
E sentir que a tua mão em minha é.

Fechei hoje a porta da casa onde te vi e
te aqueci o coração aos tremores de Inverno.


Maxwell R. Black
25 September 2010
05.14pm