March 25, 2011

Vozes me dizem que é simplesmente um teste.
Mais um de tantos que tu e eu fazemos.
A dúvida cresce em mim. Porque me disseste
que não querias isto agora, que te prendo de seres quém
és porque queres ser comigo.
E, se, no entanto, a verdade é a primeira então falhei.
Testas-me em quê? Capacidade de fazer? Reacção?
Sofreguidão? Palavras mascaradas de real deixaram-te.
Mas pergunto-me se o núcleo envolvido por rosas de solidão
será do mesmo material…

Não posso crer que me tornarias por um teste menor
porque ambos acreditamos no fim.
Mas as vozes dizem-me para te fazer ver o fim em vez
da parede em frente. E tu dizes-me que não queres
que te convensa… Assim não sei que fazer…
A tua palavra é, para mim…

Não testes a minha crença na tua palavra.
Porque sou a Utopia que acredita que é possível tocar o Horizonte
Ingénuo e crente no que vejo.
E o que vejo é um fim de linha, término
não sei se de Nós ou apenas de Ti como te conheço.

Não luctes contra mim. Não me afastes.
Porque o que me mostraram até hoje foram promessas apenas
que preferiram deixar suspensas, vendo-me de longe,
sugando de mim o que precisavam e atirando depois fora
sem pensar em mim.

O aguadeiro recolhe as àguas do conhecimento,
absorve-o e deita-as de novo ao Mar, deixando
o líquido ficar o que pretende e ir o que se mostra com essa vontade.
Não mostres vontade porque eu deixo; sou Eu…
Eu sofro em silêncio mas tomo com braços abertos quem retorna:
um filho tem que aprender por si se tomou a certa.

Sou o Utópico errante e crente na verdade das palavras
e, agora, fico sem saber se te creditar ou sentar-me e fazer o teste.

Pick me, choose me, Love Me.

Maxwell R. Black
March 25, 2011
05.15pm

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