January 08, 2011

Ao sillencio da madrugada, ouvi-te chamar por mim.

Ouvi-te chamar por mim, ao sillencio da madrugada.
Em interrogação segui-te o acorde melódico da tua voz
e serenei ao desenlaçar o arbusto encoberto
pella escoridão da noite, em luar de Lua baixa.
O vento, que até então fustigara as altas copas invisíveis
do céu silenciara-se para te revelar
ao fundo, no cume do planalto de verde quasi perfeito
que ainda se via já illuminado do Gigante Nocturno.

Todo o animal quietou e se recolheu
como sinal de respeito ao te ver luzir por deante
da natura com tremenda nobreza e humildade
enfeitiçada.

Quis-te tocar o corpo macio de cetim encarnado
e juntar-me a ti como um só sem que ambos nos esquecesse-mos
do outro.
Um interminável momento onde a física pára
e a areia se suspende no Tempo. Para sempre.

A interminável melodia da tua voz
em sussurro no meu ouvido
Com a doce e, ainda assim monocórdica palavra de conforto
de quem me lê por dentro e anui;
Eco do Vento trazido de Orionte
.

Maxwell R. Black
January 08, 2010
03.40am

4 comments:

  1. Belo poema, para começar o ano bem.

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  2. Estou a fazer uma pausa na Limo! xD apesar de gostar muito ma minha voiture, ja carecia de ter um fundo diferente :D mas ela volta!! xD

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  3. gostei de ler :D e gostei do novo visual do blog, parabéns, abraço

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