July 22, 2010

Briza agora pesada ao sabor do Inverno. (A Cada Sua Sentensa)

Talvez seja culpa minha. Deixar que se apaixonem por mim e depois desiludir. Talvez seja eu que peça de mais sem poder dar de volta. Não sei... Simplesmente se afastam com mais ou menos palavra; com um sorriso no rosto e a mente despreocupada do lixo que deixam para tras. Nenhum diferente do outro. Sugando a alma enquanto precisam envenenam a mente para depois virar costas. Sem olhar para tras não abres mão do que roubaste de dentro de mim: as minhas cem mil vontades ao mundo. Atiras ao vento as verdades que te segredei no silencio da vida comigo. Talvez... Talvez tenha sido eu que te dei o que não merecias, sempre. Eterno errante tanto quanto viajante. Como me dizes para lutar pelo que quero para depois me dizeres para parar por ti? Idiota que não me ouves as palavras que te grito em cada olhar! Como podes dizer-me para reacreditar aos quatro pilares para depois mos negares? Cegueira que te verga a mente de me ler; comprehender! Porque me não sinto cheio de algo que não ar. Briza agora pesada ao sabor do Inverno. Condeno-te por me usares como a ti propria, por nao me amares como prometeste.

4 comments:

  1. Muito bem escrito, como é hábito; e muitas vezes, verdadeiro!

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  2. Thank you :) Este está um bucado raw, sem embelezamentos. Queria que saisse puro da mente.

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  3. É, sem qualquer duvida, um excelente texto. E mesmo sem embelezamentos extras está belíssimo!
    E é, também, um texto cheio de sentimento e verdades..
    Identifico-me com ele.

    O que não gostei foi saber que é assim que te sentes =(

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  4. gosto da forma como escreves.

    beijo*

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