é carícia em minha.
Sentir-te a tecla em piano vibrante
largado ao som da walça trás-me conforto
E depois quando me largas
largas-me em vácuo sem saber.
Chuva cresce pela vastidão da Esfera
que de pequeno a denso
e que ainda assim intocável
até reposares por queda,
embatendo à chegada.
É pelo ranger suave da corda das Cordas
que te sinto embalar em dança
e que olho nervoso.
Hoje dói-me a memória.
Ou será antes o pensamento?
Em todo o complexo do Tempo não sei
já se o foi ou não.
Vagueio por entre as sombras
que me limpam de mim e roubam
côr que é Essência.
Vergonha de não poder refazer, apagar
e de Ser. Essa mais que qualquer outra.
Incapaz. Fracassado e largado aos lobos;
carcaça nojenta que implora por esmola alheia
incapaz de se levantar a si: fazer.
Lixo sem respeito, sanguessuga.
És o que mais desprezo em verdade
e o que não posso esconder.
E, se em dúvida que não a há
então encontras a verdade que conheces desde sempre.
A palavra que sempre te descreveu.
Maxwell R. Black
May 21, 2012
04.00am

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Excelente, como já nos habituaste...
ReplyDeleteMuito obrigado pelas palavras. Sabe bem ouvir coisas assim!
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