Porque não posso ser-te, cintura
celeste que me negas tão profundamente
quanto mais te amo?
Se sempre te dei do quanto era
sempre te mostraste a mim como
o mais valente guerreiro e, contudo,
tão delicado quando
os brilhantes diamantes que te fazem
mais que pérola e incandescente
da meia-nocturna.
De beleza e manto de breu te cobres para me não mostrares
a tua face occulta.
A verdade escondida de ti,
a beleza do misterioso que manténs
mesmo após a tua descoberta.
Olho-te ainda admirado
como quando ao primeiro dia em que te mirei.
Em ti te guardaste quando te pedi o allívio
de não ser mais Eu e a verdade
guardaste em sarcófago de pedra
para que não te lê-se nunca os olhos
lagos de gelo e mistica que sempre me negaram
mas que me desejam.
Ver-te rege-me como o que não encontro,
mesmo após tentar sentir-te em verde
e gritar-te ao azul do céu que te queria.
Ignoras-me porém que te quero
e agora as salgadas lágrimas do vazio da eterna procura
rasam-me os olhos que te anseiam.
Revela-te a mim e não deixes mais que
o vazio me tome.
Faz-me sentir Homem e dar-te o que é meu
e que a ti apenas pertense. Deixa-me fazer-te a Parte
que me completa, a minha verdade.
Não largues de minha mão ou me abandones
como te dá prazer fazer-me sofrer.
Três apenas. À cintura espada em luar por pano de diamantes.
Oriente.
Maxwell R. Black
December 20, 2011
03.35pm
 

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